Rosângela Dorazio atua como artista desde 1996, quando se licenciou em Artes Visuais pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP).

Nos trabalhos atuais, a artista trata da impermanência através de ações de fazer para desfazer nas diferentes linguagens com que trabalha: fotografa para gravar/cortar, gravura em metal sem edição, aquarelas em grandes formatos – desafiadoras devido às suas dimensões – e desenhos a nanquim desmanchados por café ou por cuspe. Suas obras expressam o risco e o desafio inerentes à condição humana.

Em 2023, a artista criou o projeto Rosângela Dorazio Acolhe, uma ativação de seu ateliê, onde oferece seu espaço a outras mulheres para lançar luz aos seus trabalhos e reflexões acerca de temas relevantes à sociedade. Tratam-se de conversas e discussões. Já participaram psicanalistas, advogadas, arquitetas e escritoras.  

No que tange à atuação acadêmica, Dorazio trabalhou na coordenação dos programas educativos do MAM, do Itaú Cultural e na capacitação de professores de arte na Fundação Gol De Letra.

No âmbito da produção artística contemporânea, idealizou o Grupo Bola De Fogo atuando na organização e curadoria de exposições, de 2004 a 2008, em Recife, Fortaleza, Americana, Rio de Janeiro e São Paulo.

Participou de exposições individuais e coletivas em instituições como o Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo, o Museu Mineiro em Belo Horizonte, o Museu De Arte Sacra de São Paulo, o MAC Dragão Do Mar em Fortaleza, o Familie Montez Kunstveiren em Frankfurt, o MAC de Americana, o SESC São Paulo, Instituo de Arte Contemporânea de Recife e em diferentes galerias no Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Joinville, Lima, Santiago do Chile e Frankfurt .

Rosângela Dorazio possui obras em acervos públicos como MAM de São Paulo,  Museu Nacional de Belas Artes do Rio De Janeiro, Palácio do Itamaraty em Brasília,  Museu de Arte de Ribeirão Preto, MAC Dragão do Mar de Fortaleza, o SESI em São Paulo, e os Museus de Arte Contemporânea de Sorocaba e de Americana.